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Huw

Here we are again, entertaining each other. Sitting and sipping our tea, showing a new way we found to distract ourselves from the nonsense. Giving, somehow, a certain sense to each other. I value our interaction, and how we can try, come, go, fall in and out of each other.   We’re not very sure when to meet and what exactly to exchange. So we sit and watch ourselves,  together, apart, absorbing more. I’m curious, I’m always curious. It’s a beautiful way how we exchange, I find. I learn that you are you and I am me, therefore our ways to give and receive might differ, and this lesson is endlessly valuable.   The exchange per se doesn’t mean give the exactly same as received, but learning ways of expressing how you like to give yourself. There are feelings, a vast range of them. Good and bad ones. But I don’t mind feeling them when you’re the one I’ll share with.   I catch myself learning new way to tell my story. I see possibilities that I didn’t know about. Chaotic silence, peaceful n

I have no wish to continue living on survival mode

I'll start this from as earlier as I can remember. As honest as my memory allows me. As detailed as I can cope with. I'll try to continue and not give up, or into fear. I'm here. Nobody ever told me I needed a partner, I remember however, as a kid, thinking that the most beautiful human interaction was love. Being seen and entertained by someone other than yourself came across as the most outstanding exchange two beings could have or do for each other and themselves. I came to that conclusion myself, through my own eyes, as a very solitary child that truly watched and observed her surroundings. I valued when, by putting some thought into which checker to move next on our checkers game, my grandfather gave me his time, thoughts, and attention. I have always understood when people truly wanted to  exchange therefore always struggled with shallow quick interactions. They never translated the magic I could see in people, how interesting and wonderful they could be. So never ful

Não quero mais visitas do passado

 L. mentiu, traiu, manipulou, bateu, vezes tantas que não tenho dedos suficientes para manter a conta. Hoje, após quase 4 anos, eu começo a associar a gravidade do que me aconteceu. Só recentemente porque agora existe alguém com quem construo algo, com respeito, calma e atenção. Ao ver alguém genuinamente interessado em mim, consigo estabelecer uma régua e percebo: carrego esse massacrante e dolorido peso dentro do meu peito. Dor que se acentua quando me vejo duvidando do presente. Me sinto pequena e impotente ao não ver tempero nas palavras que digo, valor na minha companhia ou necessidade da minha presença - resquícios do sociopata que tanto me violentou.    Comecei a escrever porque, esperando pelo trem, tive um ataque de pânico. Caí em um choro copioso e apertado. Dor de uma violência que não acontece mais. Segue, entretanto, agonia intensa ao ainda reverberar na minha cabeça, apesar da inexistência de seu provocador, mostrando o pouco controle que tenho no quanto ele e suas sobras

Reconhecer | 1 dezembro 2021

Hoje notei o quanto eu aprendi pela falta. Aprendi com meu avô a ser carinhosa; Vendo quão agonizante era o eco de suas palavras dizendo exatamente o contrário do que ele ansiava. Aprendi com meu pai a ser leal; Vendo quão distante ele se tornou por trair quem ele tanto ama. Aprendi com minha irmã a ser humilde; Vendo que estar certo não necessariamente é ser feliz. Aprendi com meu irmão a ser vulnerável; Vendo quão frustrante e frio é o silêncio. Aprendi com meu amor tudo sobre mim: o quanto sou carinhosa, quanto anseio me ver e aprender diante das ações e reações - minhas e dele. Quantas de mim existem, quanto quero ser, quanto quero fazer, quanto crescer. Meu amado não existe, aprendi com a falta dele. Às regras também exceções. Aprendi com minha mãe que posso fazer tudo e, ainda assim, ser nada, mas, independente de como sou recebida, seguir fazendo, porque ser repleta é sobre si, não sobre o que os outros aceitam. A forma como agimos, existimos, nos doamos, é, e deve ser, um refle

1 - Julho 2021

Eu tenho medo. De me mostrar demais, me mostrar de menos, mostrar o que não existe ou existir de um jeito que não me mostro. Medo de não ser suficiente, de sentir falta e não ser sentida, de querer e não ser quista, de ser via de mão única - sem destino. Eu eu eu eu. Minha mente orbita ao meu redor, como se fosse tudo sobre mim e estou farta. Sou temática constante e entediante, quero ação e entrego toda essa carga ao outro, responsabilidades que não posso me dar o luxo de ter. Estou cansada de mim mesma. Tenho pressa, me machuco. Não espero, tenho pressa. O tempo do outro parece desaparecer porque é mais importante que eu mostre porque sou importante aquisição. Espero, me machuco. RESPIRA, NÃO TEM PAZ QUE ME ALCANCE, eu não deixo. A loucura não está efetivamente em meus braços, sequer me cerceia em nenhum nível além do normal. Mas a obsessiva vontade de ser doação atravessa o limite da tranquilidade e magoa, cutuca ferida, transtorna, insiste e destrói.  Me afasto. Convencida de que n

1 - maio 2021

O que é a realidade se não um pensamento que se concretizou. Sendo assim, a ficção materializada. Um amontoado de ficções- umas verídicas e outras não sólidas. Eu gosto de acreditar que eu vivo mais porque misturo as minhas ficções e não as distingo - veja bem, não sou louca, entendo das concretudes da realidade, só gosto de ter o tempero dos pensamentos pra melhor saborear o dia a dia. Essa vida de fartas refeições entretanto é exaustiva e fonte dúbia. Não sei se colho vida ou vazio, sigo sugando, correndo riscos. E na entrega intensa, ao dançar com possibilidades, um vazio me agarra e arranca uma das camadas de vida.  Quantas vezes será que aguentamos morrer em vida? Se desdobrar para entender, significar coisas, pessoas, momentos que sequer voltarão. Por que escolher se submeter a tais tiranias quando se tem a natural solução e alegria dentro de si? É tempero ou dose microscópica de veneno que nos auto injetamos ao permitir que os pensamentos adentrem a realidade?

1 - março 2021

Eu sei o quanto eu quero o que eu quero. Você é uma tremenda lembrança, sem sequer ter acontecido. Não faço sentido - acho - espero que façamos. Talvez por ter tão garantida essa vontade de um objeto para personificar esse meu grande amor,  permito que minha mente se desenrole; e é o colapso entre o melhor e o mais caótico dos mundos, tudo intenso ao mesmo tempo, extremamente dicotômico. Eu flutuo levemente num afogamento denso entre quando nossos dedos se cruzam e o momento em que você rejeitará o carinho do meus olhos - são todas projeções, lembremos. Eu sei. Sigo. Misturo os dados que coletei em nossa escassa troca e dissolvo, como se fosse séria cientista no laboratório de emoções, em possibilidades líquidas, fresquinhas, extraídas diretamente do imaginário. Está pronta a solução de compatibilidade que eu já não tinha dúvidas ser 100% na hora que ouvi sua voz. Estou louca. Estou?  Minha intensidade sempre me afastou das pessoas e das coisas e das oportunidades, em profunda expiraçã